11 de julho de 2012

QUICK REVIEW: TRINE RETORNA PARA MAIS UMA AVENTURA COLORIDA E DESAFIADORA



PRÓSITIVO
-Belo visual
- Puzzles interessantes
- Divertido
- Multiplayer cooperativo funciona bem
- Bom humor


NEGATIVO
- História fraca
- Lutas com os chefes não empolga
Trine II é a sequência do ótimo puzzle de 2009 que conquistou milhares de fãs no PC e nos videogames com sua jogabilidade viciante e visual de tirar o fôlego. Aproveitando o sucesso do original, a Frozenbyte resolveu trazer de volta o divertido trio de aventureiros, uma ladra, um mago e um guerreiro, para salvar “O Reino”, e dessa vez com um divertido multiplayer online.
Distribuído digitalmente, o game é um side-scroller 2D ambientado em um mundo de fantasia repleto de quebra-cabeças inteligentes que exigem que o jogador use as habilidades de cada personagem para ultrapassá-los O mago, por exemplo, pode criar, levitar e até arremessar objetos, a ladra usa arco e flecha e um gancho para escaladas e o guerreiro possui um enorme escudo e é ótimo para descer a porrada em goblins e outros seres do mal.
A trama é bem simples: Trine, o artefato que escolheu os três carismáticos heróis para enfrentar o mal no primeiro título da série, os encontra novamente e os joga numa nova aventura maluca, num local lindo, mas perigoso. Enquanto procuram encontrar seu caminho de volta para casa, são observados de perto por algo ou alguém que os goblins chamam apenas de “The Witch”. Logo eles descobrem seu verdadeiro propósito ali e devem fazer de tudo para cumprir sua missão.
No modo single-player você pode alternar entre os três heróis à vontade, o que é muito importante, principalmente se levarmos em consideração que em alguns momentos você precisará matar goblins e no segundo seguinte mover uma pedra com o mago e em seguida subir uma plataforma com o thief para fugir de uma armadilha. Os combates são simples, mas cumprem bem o seu papel, apesar de às vezes fazerem você desejar que os bichos parassem de aparecer por um segundo. Outro aspecto legal é a possibilidade de subir os personagens de nível e até aprender novas skills, porém não se engane, é algo bem básico, mas ainda assim interessante.
O problema é que o game não é capaz de ensinar algumas mecânicas básicas antes de exigir que você as use para resolver alguns puzzles, o que pode causar alguma frustração, e perda de tempo, até que você perceba o que diabos precisa fazer. As lutas com os chefes também incomodam um pouco, pois não são desafiantes quanto o resto do jogo, obrigando você a deixar o cérebro de lado e apenas bater no ponto fraco do boss até vencê-lo.
Ainda bem que a maior inovação de Trine II, seu modo multiplayer, permite que até três jogadores encarnem cada um dos heróis para enfrentar os perigos do colorido game. É possível jogar tanto localmente quanto online e a presença de amigos facilita muito a vida, já que com os três personagens juntos facilitam a vida. Um aspecto interessante é que cada um deve passar pelos obstáculos, então trabalhar em equipe ganha um novo significado aqui. Pena que as fases são as mesmas.
A parte audiovisual é impecável e não é exagero dizer que Trine II é um dos jogos mais bonitos que você vai encontrar por aí. A atenção aos detalhes, o jogo de luz e sombra, os efeitos de partículas, de brilhos e efeitos são espetaculares, sem falar nos cenários caprichados e animações de personagens bem desenhadas. Realmente show de bola.
O visual de Trine II chama a atenção logo de cara, mas não é, nem de longe, o único motivo para jogá-lo. Apesar de algumas falhas, os puzzles são interessantes e a jogabilidade flui perfeitamente em seu estilo plataforma. O próprio clima de conto de fadas sombrio é empolgante e ajuda a manter o interesse no game do começo ao fim. Pode ter certeza que gastar 20 dólares (ou menos) nesse título vale a pena.


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