23 de julho de 2012

[E3] O hype da E3 2012 (parte 1)


Existe uma certa época do ano em que um fenômeno pouco comum para o resto da sociedade aflige e tortura aqueles que curtem esses  joguinhos videogamísticos. O chamado “Hype da E3” acontece todo o ano e o número de casos são mais registrado, normalmante, no período próximo ao evento que dá nome a sindróme.
Pessoa com a síndrome do "Hype da E3"
Este ano, E3 (Electronic Entretaiment Expo) acontece na semana dos dias 4 a 8 junho e sendo a feira mais importante do mundo dos games (afinal, é lá que novos videogames são anunciados e mais novidades sobre os futuros games divulgadas),  a quantidade de hype gerado pelos jogos é absurda e diretamente proporcional  a quantidade de novidades, informações e vídeos que são lançados sobre eles.
O clima fica ainda mais eufórico na semana que antecede a E3, quando algumas produtoras resolvem aproveitar o barco e fazer anúncios de novos jogos ou dar mais informações sobre os já esperados.
Este ano, na E3 2012, os sete dias anteriores a feira foram bem agitados e aqui você confere o que temos demais relevante até agora.
(como este ano tivemos muitas novidades sendo anunciadas já nessa semana que antecede a E3, esse post foi separado em duas partes. Leia a parte 2 aqui).
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Um dos meus pecados gamísticos é nunca ter jogado um game da série Hitman, nascida na geração PS2 e que agora retorna com mais um título este ano, Hitman: Absolution. Nessa semana pré-E3, mais um espetacular trailer do jogo saiu.
A cena parece que foi tirada de um filme de Quentin Tarantino, com direita a hotel de beira de estrada, violência e freiras gostosas (ah, as freiras!), mas se engana quem pensa que o game é pura ação, na verdade é bem o oposto, já que na pele (e careca) do assassino profisional agent 47, você deve ser stealth e conseguir comprir os objetivo sem ser notado. Outro vídeo lançado este semana com exclusividade pelo site VG24/7, dessa vez mostrando a gameplay, comprova isso.
Realmente não estava muito empolgado com o jogo (até porque, como disse, nunca joguei os títulos anteriores), mas esses últimos vídeos me fizeram ficar com altas expectativas, a ponto de Hitman Absolution entrar no meu Top 3 dos mais esperados deste ano, junto com Far Cry 3 e Assassin’s Creed III.
Hitman: Absolution será lançado em agosto para PC e em novembro para PS3 e Xbox 360.
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Desde que esse reboot/prequel da série Tomb Raider foi anunciado, o estúdio Cristal Dynamic vem tentando (e conseguindo) desmitificar Lara Croft como o símbolo sexual que ela foi no passado. Como? Mostrando vídeos da agora jovem ( e sem silicone) Lara em situações extremas, conseguindo passar a dor e o sofrimento da personagem.
O último trailer lançado do jogo não é diferente.
Nada como umas costelas quebradas, alguns gritos de agonia e uma tentativa de estrupro para deixar uma personagem mais “humana”. Em certos pontos Tombr Raider parece “beber da fonte” da série Uncharted (que, ironicamente, se inpirou muito nos antigos jogos da heróina), mas algo notado nesse trailer e que pode ser o diferencial do jogo é o fator sobrevivência.
Lara aparece caçando animais para sobreviver e tendo de fazer fogueiras a noite para não morrer de frio. Se isso for bem explorado, o jogo tem um potencial enorme. O melhor é que esse ainda tem um ar de Tomb Raider. Essa ainda é a Lara Croft (mesmo não gostando de Tumbas). No entanto, eles estão sendo tratados de uma forma tão diferente, que essa nova visão pode siginificar, finalmente, a volta triunfal da série.
Um dos jogos mais esperados do próximo ano? Com certeza. Será que março de 2013 está muito longe? Tomb Raider será lançado para Xbox 360, PS3 e PC.
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Na madrugada de sexta-feira, 1º de junho, a Konami transmitiu a sua “conferência pré-E3″. Mais uma vez ela foi gravada, assim como no ano passado, em uma tentativa de dimnuir os constrangimentos que as conferências ao vivo, durante a E3, geravam.
E entre um PES 2013 e Metal Gears Rising, o desatque da apresentação, e o que todos queriam saber, era sobre a(s) sequência(s) de Castlevania Lords of Shadow, último jogo da série Castlevania, lançado em 2010.
O já especulado Lords of Shadow 2 foi anunciado na apresentação, mas a única coisa que foi mostrada foi essa linda animação.
Ou seja, Gabriel Belmont, o herói do primeiro jogo, agora é o vilão e está com poderes nível Drácula super sayajin 4. O mais interessante é o personagem de cabelos brancos que aparece no final do vídeo. Todos especulam que ele seja Alucard, o protagonista do clássicos Symphony of the Night.
Lords of Shadow 2 sairá no começo de 2013 para Xbox 360 e PS3.
Quanto a outra sequência, Lords of Shadow – Mirror of Fate, nada foi divulgado pela Konami, mas sim pela revista Nintendo Power. E por que Nintendo? Porque o jogo é para o portátil Nintendo 3DS e, segundo a revista, vai servir de ligação entre os dois jogos principais.
Mirrors of fate se passará 25 depois do primeiro Lords of Shadow e o jogador controlará Trevor Belmont, filho de Gabriel. Trevor, para quem não sabe, é o protagonista de Castlevania III, que saiu para Nintendinho. Sendo um jogo para portátil, a Nintendo Power afirmou que Mirror of Fate será no mesmo esquema clássico dos antigos jogos da série, ou seja, Medroivania puro.
Mirror of Fate vai chegar um pouco antes de Lords of Shadow, no fim do ano.
Gears of War Jugdment
E assim, de mansinho, como quem não quer nada, o novo jogo de Gears of War foi anunciado. É Gears of War: Jugdment, que ilusta as duas capas da revista Game Informer do próximo mês.
Uma sequência? Algo competamente novo? Um spin-off? A terceira opção parece mais válida. Até agora o que se sabe de Jugdment é que Baird e Cole (que estão desde o priemiro Gears) agora terão um jogo para chamar de seu.
Os dois serão os personagens principais e parecem que fizeram merda para estarem sendo presos enquanto um enchame de Locust destroi tudo ao fundo. Esse fato também indica que o jogo se passará antes de Gears 3.
Outra informação sobre o jogo é que o president da Epic Games confirmou, via Twitter, que o estúdio People Can Fly (de Bulletstorm) está ajudando no desenvolvimento do game.
Pode até ser forçação da minha parte, mas esse novo Gears parece mais uma resposta da Microsoft por causa de God of War: Ascencion. E só os fatos de estarem sendo feitos por outros estúdios, serem algo a parte dos jogos principais e exclusivos de suas respectivas plataformas,  reforçam a semelhança dos dois jogos.

O que os desenvolvedores indies brasileiros acharam de Indie Game: The Movie?


Desenvolver um jogo não é uma tarefa fácil. Acho que todos que estão lendo isso têm essa noção. Mesmo assim, poucos estavam preparados para o choque de realidade que o documentário Indie Game: The Movieapresentou sobre o processo de criação de um jogo.
Ao mostrar uma faceta até então inédita dos jogos indies, tão em voga no momento, ele entrega uma visão mais crua e intimista de criar um jogo, algo  completamente oposto ao modo quase industrial que o desenvolvimento de games se tornou.
Para entender melhor Indie Game: The Movie, nada mais apropriado do que vê-lo pela ótica de outros desenvolvedores indies. Por isso, conversei com Amora Bettany, do estúdio MiniBoss (responsável por um dos melhores jogos indies brasileiros: Out There Somewhere), Lucas Jock, que trabalha no TawStudio e já possui dois jogos independentes no currículo: Mr. Bree e Jelly Escape, além de Karol Kaczorowski, estudante do curso PlayGame da Escola SAGA e que está dando os primeiros passos na área de desenvolvimento.
Indie Game: The Movie é o resultado de dois anos de trabalho dos diretores canadenses  Lisanne Pajot e James Swirsky e apesar de só recentemente aparecer para o grande público, já era muito esperado por quem é da área. “Já fazia bastante tempo que estava esperando ele sair. Lembro que comprei assim que a venda ficou disponível, bem antes do lançamento”, conta Amora.
Já Karol foi bem além e pode-se dizer que ela contribuiu diretamente para a realização do documentário por meio do site Kickstarter, onde pessoas podem ajudar financeiramente alguns projetos. “Acreditei no potencial dele e ajudei com meus 15 dólares disponíveis, já sabendo que eles iriam conseguir fazer o documentário. Isso foi em 2011. Amante de games indie que sou, fiquei ansiosa pelo lançamento desde então”.
A ansiedade pela chegada do documentário era válida. Indie Game: The Movie retrata um período de ascensão e popularidade dos jogos independentes, ao acompanhar o desenvolvimento de três dos melhores exemplos desse gênero: BraidSuper Meat Boy e FEZ. Cada um deles em uma etapa diferente do processo de criação.
Os jogos, no entanto, parecem muito mais um fim para justificar a real importância do filme, que são as história de Jonhantan Blow (Braid), Phil Fish (FEZ) e a dupla Edmund McMillen e  Tommy Refenes (Super Meat Boy), mostrando seus ideais, suas formas de pensar um jogo e os sacrifícios pelo qual passaram.
Jonathan Blow, Phil Fish, Edmund McMillen e Tommy Refenes
Para Amora, o documentário retrata bem como é desenvolver um game independente. “A maluquice de ficar sem dormir, o abandono dos amigos e vida social, o perfeccionismo pro jogo sair legal”.
Essa opinião é compartilhada por Lucas: “(os desenvolvedores indies) foram retratados de uma forma maravilhosa e MUITO real. Todos esses altos e baixos, os problemas pessoais, internos e externos que acontecem nesse caminho”.
Karol achou que a principal qualidade do filme foi mostrar o lado mais humano do processo de criação de um game, ao apresentar o background dos desenvolvedores, quando eles decidiram criar games e o que eles querem realizar ao fazer esses jogos. No entanto, ela aponta que nem tudo foi bom no documentário.
“Eles quiseram apelar muito o lado emocional para que todos, gamers e não gamers, pudessem se sentir tocados, talvez? Achei exagerado, muito dramatizado. Também não achei informativo o suficiente para quem não é familiar com esse mercado”.
Certamente que o documentário presupõe que o espectador já tenha uma noção mínima do cenário de games em geral, mas isso se faz necessário para dar mais espaço aos conflitos dos desenvolvedores.
A própria Karol demostra a história de Jonathan Blow como algo que a prendeu. O filme mostra o desapontamento que o criador de Braid teve ao notar que as pessoas gostaram de seu jogo pelos motivos que ele considerava errado. “(Isso) Mostra que nem sempre um jogo consegue tocar as pessoas do jeito que o criador imaginava, e que não é uma tarefa fácil transmitir a mensagem que você quer através de um jogo, assim como deve ser em qualquer outro tipo de mídia. E que, mesmo sendo um sucesso, não significa que o criador fica contente com o resultado final”, disse a estudante de desenvolvimento de games.
Braid foi o precursor de toda essa nova leva de jogos independentes de sucesso, quando foi lançado para a plataforma online Xbox Live Arcade em 2008. Isso fez de Blow o desenvolvedor indie a quem se espelhar e esse é justamente o papel que ele faz no documentário, quase como um “gurú”. Apesar de mínima, a participação dele é importante para apresentar essa visão mais artísticas e autoral que os jogos independentes possuem.
Talvez  a parte do documentário que representa o real retrato do desenvolvedor indie seja a história de Edmund McMillen e  Tommy Refenes (que formam o estúdio Team Meat), mostrando o período final da criação e lançamento de Super Meat Boy.
Esse fator fez com que Amora se identificasse mais com a dupla. ” A situação que achei mais familiar foi a do Team Meat. Antes do Super Meat Boy, eles já tinham experiência de anos, alguns jogos lançados, sabiam melhor o que estavam fazendo. O McMillen tem essa conexão super forte com ele mesmo criança, isso a gente (da MiniBoss) também tem muito”, conta.
Lucas também diz que já conhecia os trabalhos, jogos e histórias de Edmund McMillen e, mesmo assim, acompanhar o processo de criação de Super Meat Boy foi um aprendizado. “O desenvolvimento do Meat Boy teve vários pontos altos e baixos, e sempre consegui aprender diversas lições com ele”, confessa.
E é justamente por meio de McMillen que vemos o equilíbrio entre o desenvolvedor que se expressa por meio dos jogos que faz, mas que também tem consciência de que aquilo é um produto que irá atingir outras pessoas. Bastante carismático e tranquilo, ele é o contraponto do tímido e anti-social Tommy Refenes, que diz fazer jogos só para si e acha títulos como Modern Warfare e Halo “uma merda”. Uma atitude muito mais “Dr. Fetus” de ser.
FEZ
O programador do Team Meat até pode ter as suas cotas de declarações fortes, mas se há alguém que é controverso no mundo dos jogos indies, ele se apresenta pelo nome de Phil Fish ou, como ele mesmo diz, “O cara do FEZ”. Indie Game: The Movie alimentou ainda mais a imagem polêmica dele ao mostra sua ascenção e queda na cenário de games.
Do prestigio ao ganhar um prêmio no Independent Games Festivalde 2008, quando FEZ não era mais que uma demo, até as duras críticas que ele recebeu pelos constantes atrasos no game, o documentário mostra em Phil Fish uma pessoa angustiada, bipolar e emocionalmente frágil, ao ponto de admitir que se mataria caso não concluísse FEZ.
O jeito como ele se apresenta no filme gerou não só polêmicas como também críticas de outros desenvolvedores, uma deles é Amora: ” Fiquei desanimada com o exemplo do Phil Fish, um cara que tem tudo na mão e ainda ainda assim reclama do começo ao fim do filme. Me fez pensar em todas as pessoas talentosíssimas pelo mundo que não tem, e provavelmente nunca vão ter, oportunidades para fazer e mostrar o que querem. E ele tem, mas não dá valor. Se faz de coitado, reclama de coisas que a gente nem sonha em ter por aqui”, desabafa a co-fundadora da Miniboss.
Para não dizer que todos odiaram Fish, Lucas diz que sentiu uma proximidade com o criador de FEZ. ” Me identifiquei em certos pontos com todos, mas o Phil Fish se destacou por vários motivos. Pela sua idade, pelos sacrifícios que fez, sua condição física, mental, social e financeira. Um pouco de privação de todos esses aspectos já aconteceu comigo”.
Apesar  de controverso, Phil Fish não deixa de ser um personagem interessante na construção do documentário como um todo. O que é mostrado sobre ele pode ser envolvente para quem nunca ouviu falar de FEZ antes e ainda mais para aqueles que acompanham a trajetória do jogos todos esses anos.
Phil Fish observa jogadores testando FEZ pela primeira vez
É importante frisar que Indie Game The Movie não é um grande “Making of” desses jogos indies, ele é um documentário e, como tal, tem a proposta de retratar uma realidade. Por isso, dado todos os sacrifícios e dificuldades mostradas, ele poderia ser desestimulante para as pessoas que sonham em fazer disso sua profissão. Pessoas como Karol, que está terminando o curso de desenvolvimento de jogos.
Ela admite que Indie Game: The Movie não mostra um lado tão empolgante de ser um desenvolvedor, mas afirma que o filme a incentivou ainda mais. “Ver o filme só me deixou com mais vontade ainda de seguir carreira nisso! Talvez por eu estar passando por muitas coisas que eles passaram e eu ter me identificado muito. No momento, estou fazendo o TCC do meu curso. Ando muito estressada por causa disso, e já perdi a conta de quantas vezes passei raiva e quis largar tudo. Mas assistir ao filme me deu novas energias para continuar”.
Já para Lucas, o que é mostrada no documentário serve para fazer os aspirantes a desenvolvedor realmente saberem o que os esperam pela frente.”Com esse conhecimento, as pessoas podem ver mais claramente se isso é algo que elas queiram ou não”.
Depois de 96 minutos escancarando um lado pouco visto da industria de jogos,o que Indie Game The Movie tem a acrescentar?
Lucas diz que a forma como o documentário se apresenta possibilita que outras pessoas entendam melhor o desenvolvimento de um jogo.”O documentário retratou tudo de uma forma bonita, poética, emocionante e numa linguagem simples, que pode ser compreendido por todos, não só profissionais da área. Acho que, de certa forma, esse documentário conseguiu falar um pouco por todos nós, desenvolvedores independentes”
Amora também vê uma importância maior de Indie Game: The Movie para o público geral. “Eu acho que o filme não traz muita coisa nova pra quem já é indie, ele é muito mais importante para as pessoas que não trabalham na área e não entendem o que a gente faz”.
Com os indies ganhando cada vez mais visibilidade e importância no mercado de games (importância essa que Braid, Super Meat Boy e FEZ ajudaram a construir), Indie Game: The Movie consegue tratar o assunto de forma madura, ao mesmo tempo em que coloca emoção, sejam eles bons ou ruins, por trás daqueles códigos de computador e pixel art.
É estimulante também pensar que a história desses três jogos e seus criadores foi só uma parte de todo o material que os diretores Lisanne Pajot e James Swirsky possuem. Outras histórias de designers e programadores foram documentados pela dupla e estão só esperando para serem mostradas… E que elas sejam tão ou mais fascinantes para quem, acima de tudo, ama fazer e jogar videogames.
Os Desenvolvedores Indies Brasileiros: Amora, Lucas e Karol
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Indie Game: The Movie custa US$ 9,99 e, por enquanto, só pode ser adquirido digitalmente no próprio site oficial do filme. Ele também está a venda no Steame no iTunes. Um detalhe importante para nós brasileiros é que o documentário tem opção de legendas em Português, feitas pelo Arthur Protásio, do canal do Youtube Vagrant Bard, e que estão excelentes.
Indie Game: The Movie (2012)
Diretores:  Lisanne Pajot e James Swirsky
País: Canadá
Duração: 96 Min

[E3] (pré) pré-conferência da Nintendo: um Wii U para a todos socializar


Maldita Nintendo, maus consigo prever seus movimentos! Foi usando de táticas orientais ninjas (ou simplesmente jogadas de marketing mesmo), que a empresa de Mario e cia antecipou algumas informações que iria anunciar durante a E3 sobre o seu novo videogame, o Wii U.
A Nintendo realizou neste domingo (3), uma pré-pré-conferência E3, por meio do Nintendo Direct, um programa que a empresa realiza ragularmente para anunciar novidades. Em um vídeo gravado padrão “Konami”, o presidente da empresa, Satoru “não sei falar inglês” Iwata, mostrou qualê desse novo console de joguinho eletrônico.
E o quê que o sucessor do Nintendo Wii vai nos oferecer? Acompanhe o apresentação de 30 min da Nintendo no vídeo abaixo (em inglês) e depois nos acompanhe para uma viagens cheia redes sociais, um iPad e muito potencia.
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Olá! meu nome é Wii U GamePad, mas pode me chamar de iPad do Wii U
Assim como aconteceu com o Wii, a estrela maior do novo videogame da Nintendo é o seu controle, que agora tem um nome: Wii U GamePad, mas não adianta, porque todos vão continuar chamando ele de iPad do Wii U.
Na apresentação da Nintendo, ele mostrou que é bem isso mesmo, um tablet que será a central de funcionamento do aparelho e controlará praticamente todas as funções não só do videogame, mas como também da TV, funcionando como um controle remoto. Além disso, como um iPad que se preze, a sua tela será touch screen, terá sensor de movimento e de giro, igual ao controle do Wii.
Quanto ao design, a apresentação confirmou que esse é modelo vazado em uma foto poucos meses atrás. A principal mudança fica mesmo para os dois analógicos na parte superior, que agora são mais “para fora”.
“Percebemos que os antigos analógicos eram mais apropriados para aparelhos móveis e usados em jogos mais casuais”, assim Iwata justificou a troca botões. Ponto pra Nintendo.
Tal qual foi como o Wii e o classic controller, a Nintendo pensou naqueles mais desfavorecidos e marginalizados por ela, que preferem uma jogatina mais clássica, e vai lançar também um controle com um formato mais tradicional, chamado Wii U Pro Controller, que bem poderia poderia ser chamado de controle Xbox U, já que ele é identico ao controle do console da microsoft.
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Miiverse: “Welcome to the Internet, i’ll be your guide”.
A Nintendo veio com um papinho de como a tecnologia deixa as pessoas conectadas, mas prejudica o relacionamentos dela no mundo real (se alguém souber o que é isso de “mundo real”, por favor me diga. É um MMO novo?) e blá blá blá.
Tudo isso foi para anunciar as tão aguardadas funcionalidades online do Wii U, que agora (empolgação fake) TERÁ UMA REDE SOCIAL ONLINE!!! (benvida a 2006, Nintendo). Esse é oMiiverse, uma rede social integrada ao Wii U, onde os jogadores poderão conversar entre si, tanto por texto quanto por desenhos (de pintos), interagir com estranhos, pedir dicas de como passar daquela fase difícil, fazer vídeo conferência á láHangout do Google +.
Tudo isso, claro, será gerenciado pelo iPad do Wii U.
Na real, o Miiverse será uma mistura de Steam, com uma pitadinhas de Raptr, coberto com uma camada de Xbox Live e PSN.
Por fim, Iwata disse que o Wii U será tanto uma evolução do Wii quanto algo totalmente novo e único com a tal rede social (rede social era novo e único há uns 5 anos, mas não fala nada pra ele…).
Vamos sair pra balada com o Miiverse

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Uma Opinião Alheia
O que foi mostrado na apresentação parece bem promissor (de verdade), mas tem algo que achei interessante na fala do Iwata.
Ao parafrasear Shigeru Miyamoto (quem?), o presidente da Nintendo fala: “Uma grande ideia resolve vários problemas de uma vez. Nós acreditamos que isso descreve o Wii U GamePad. É uma ideia que tem o potencial de resolver diversos dos problemas que o Wii U foi projetado para visar”.
O jogo de Zumbi do Wii U
Humm… Peraí, quer dizer que todas as funcionalidades do Wii são vistos como umproblema pela Nintendo? Sendo o iPad do Wii U (lembrem-se, esse é o verdadeiro nome dele), a central de todas as funções do console, inclusive as online, vem o que pode ser o verdadeiro obstáculo que a Big N terá que tratar.
Todos sabem que a Nintendo é pessíma quando se fala em recursos online. O Wii tem funcionalidades de internet pífias e complicadas. Esse é um terreno que a Nintendo não domina e conseguir realizar tudo aquilo que foi mostrado na apresentação parece ser o “problema a ser resolvido” que Iwata mencionou.
Lembremos também que a Sony demorou uns bons dois anos até conseguir fazer o Playstation Network rivalizar com a Xbox Live. Era algo novo para ela, o que resultou em muitos erros para ela finalmente acertar a mão. A Nintendo está entrando agora nessa área online, será que ela acerta de primeira? Tenho minhas dúvidas.
Sim, o Wii U parece muito promissor. Todos os recursos e funções mostradas no vídeo são bem empolgantes. No vídeo. Mas o que me faz ficar com o pé atrás e olhar torto para tudo isso é esse ar “coisa fofa” que a Nintendo coloca em tudo. É infantil demais. “Família perfeita” demais.
Fora isso, ainda ficou algumas dúvidas a serem respondidas. O console só poderá usar um iPad Wii U como foi anunciado ano passado? E os console em si? Mais uma vez a Nintendo só focou no controle e só se vê vislumbres do  Wii U de fato. Além disso, em um jogo de zumbi mostrado, achei a qualidade dele beeem feiazinha, em um nível um pouco inferior aos da atual geração.
É claro que a Nintendo não ia falar tudo de banadeja, né? Afinal A “verdadeira” conferência dela só vai rolar na próxima terça-feira (5).

BETA DE BATTLEFIELD 4 COMEÇA NA PRIMAVERA DE 2013


Electronic Arts anunciou oficialmente informações sobre o início da fase de testes beta de Battlefield 4. De acordo com um release liberado pela publisher, o beta terá início a partir da primavera de 2013 (outono no hemisfério norte).
Battlefield-4
Relatos sobre um novo Battlefield surgiram nesta semana, quando a Electronic Artspublicou a pré-venda de Medal of Honor Warfighter, com um banner de Battlefield 4, indicando o acesso para a versão de testes para quem realizasse a compra.
Agora, a imagem revelada “sem querer” pela EA está estampada oficialmente no release da companhia.
Medal of Honor Warfighter chega em outubro deste ano, enquanto Battlefield 4 ainda não tem uma data específica de lançamento, mas, levando em conta sua época de testes, deve chegar no final de 2013.“Apesar de Battlefield e Medal of Honor Warfighter oferecerem ao jogador uma experiência completamente única, eles estão unidos pela sua base tecnológica subjacente – a Frostbite”, disse Frank Gibeau, o presidente da EA. “Estes são dois dos melhores shooters, se unindo para entregar uma experiência de intensidade de ação e entretenimento em primeira pessoa”.

22 de julho de 2012

[E3] Conversas de E3 2012


Era noite de terça-feira, 5 de junho. O segundo dia da E3 2012 parecia estar no fim, mas de repente começou a pipocar um tal vídeo da SquareEnix na internet, algo que disseram ser uma das coisas mais impressionantes já vistas.
Depois de assistir ao tal vídeo, eu tinha que compartilhá-lo e assim o fiz pelo facebook.
Bruno Izidro – Contemplem como serão os jogos na próxima geração de videogames O_O

(A conversa abaixo foi tirada do chat de bate-papo do facebook e foi a melhor maneira que encontrei de demostrar tanto nossas reações ao vídeo quanto ao evento em si)
Marcos Cordeiro – Que história é essa de nova geração? Que tá bolando por aí, o que saiu de novo?
Bruno – É uma tech demo da SquareEnix, pra mostrar em como pode chegar a qualidade gráfica, em tempo real, na próxima geração
Marcus – Mas pra qual? Xbox 720 ou PS4?
Bruno – Só dá uma olhada, tá rodando em tempo real.
(alguns segundos depois)
Marcus – Cacete. CARALHO. AGORA A PORRA FICOU SERIA. THAT’S BETTER THAN REAL LIFE.
Marcus – essa tech demo… Não dá pra acreditar nos gráficos. É uma cg… caralho.
Marcus – como vai rodar isso?
(poucos minutos depois)
Bruno – Já viu o jogo da Ellen Page?
Marcus – Ainda não vi o trailer novo…
Bruno -

(alguns minutos)
Marcus – Esse Beyond Two Souls só tem filmado de câmera?
Bruno – É porque esse é a parte que só é mostrada lá dentro, não era pra ser divulgado ainda.
Marcus – Peraí, esse jogo é da Ellen Page mesmo? Achei que você tava falando de The Last of Us, hahahahaha
Bruno – Não, esse aí é ela mesmo que fez a captura. É um jogo da Quantic Dream.
Marcus – LOL. Mas a menina do The Last of Us parece a Ellen Page também, hahaha
Marcus – A mina do The Last of Us parece mais com a Ellen Page do que o modelo dela no jogo da Quantic Dream, hahahaha.
Bruno Izidro – Mas a Naughty Dog parece que modificou um pouco a menina do Last of Us por causa disso. Se comparar o primeiro trailer com os de agora, ela tá mudada, mas ainda assim parece a Ellen Page.
Marcus – Poxa, que merda. Queria jogar aquele demo da robozinha com emoções… esqueci o nome agora.
Bruno – Kara.
Marcus – Isso.
Marcus – Será que um dia cobriremos a E3, Bruno?
Bruno – Não sei cara. Não costumo pensar muito nisso não, ainda preciso pensar em como me tornar jornalista de games primeiro.
Marcus – É. Foco. Por enquanto nossa cobertura é remota, haha. Falando nisso, vou ver a conferência da Nintendo e da Sony. Falou, até amanhã.

[E3] Ubisoft surpreende e apresenta o melhor pacote de games da E3 2012


A minha intenção este ano era fazer um único post mostrando só os jogos mais importantes apresentados nesta segunda-feira (4), o primeiro dia de E3 2012. E era isso que estava acontecendo até às 17h, quando começou a conferência da Ubisoft. Sim, ela tinha jogos muito bons para mostrar, mas o meu medo era que isso aí em baixo acontecesse de novo na apresentação dela:


Bom, não posso dizer que ela não tentou passar uma vergonha alheia com um tal de Tobuscus comediante wannbe como co-apresentador, mas, felizmente a gama de jogos apresentadas superou tanto as espectativas de todos que resolvi mostrar aqui só os jogos da Ubisoft (os mais relevantes, é claro).

É isso que o Wii U será capaz 
Se a Nintendo já falou (quase) todas as funções “inovadoras” que o seu próximo videogame vai trazer, foi a Ubisoft que mostrou o que realmente interessa: como um jogo vai utilizar as características únicas do Wii U, com uma demostração de mais novo game da série Rayman, Rayman Legends.


Rayman Origins já foi uma bela surpresa no ano passado e agora Legends mostra o verdadeiro potencial do console da Nintendo, com integração com o “tablet do Wii U”. Ele continua sendo lindo graficamente e com uma jogabilidade 2D oldschool . Um jogo obrigatório para quem comprar o Wii U no lançamento. Toma essa Super Mario.

Splinter Cell Blacklist
Ninguém esperava ver Sam Fisher nessa E3, mas lá estava ele estrelando mais um Splinter Cell. Curiosamente, o anúncio do mais novo game da série, Splinter Cell Blacklist, não aconteceu na conferência da Ubisoft e sim no da Microsoft, que tinha acontecido um pouco antes.
O último jogo da  série, Conviction, de 2010, foi bem promissor, mas não atingiu o sucesso esperado. Talvez por isso, Blacklist agora está nas mãos de outro estúdio: a Ubisoft Toronto. O anúncio do game não poderia vir de melhor forma se não mostrando logo a gameplay.


Tudo ali não parece muito inovador. Os inimigos em voga no momento são os árabes e lá estão eles para serem mortos por Sam Fisher. A mecânica de escalada à lá Parkour mostrou que Fisher andou treinando com certos assassinos italianos (até a animação é parecida com a do protagonista de Assassin’s Creed, que também é da Ubisoft) e a boa forma apresentada do agente mostra que essa é um jogo que se passa antes de Conviction. Talvez até um reboot?
Splinter Cell Blacklist sai para PC, Xbox 360 e PS3, mas só em 2013.
Um choro distante e insano
Talvez um dos jogos mais subestimados dessa nova geração seja Far Cry 2. Um puta game que quase ninguém fala muito, mas quando a Ubisoft anunciou o terceiro jogo na E3 do ano passado, o hype já ficou grande. De lá pra cá, a empolgação com o jogo foi aumentando e na apresentação da E3 deste ano, ela chegou ao máximo.


Peitinhos, uma ilha Lost, viagens “dorgas manolo” e um vilão com ar de Coringa formam a combinação de Far Cry 3. Ele pode ter uma ação meio Call of Duty, mas segundo os produtores, o jogador terá todo um arquipelágo de ilhas para explorar e descobrir segredos do local (talvez uma escotilha, só não quero ver cavernas de luz #Lost).
Uma informação que foi divulgação na conferência da Sony, que aconteceu depois, é que o jogo também terá um modo Coop para até quatro jogadores, além de multiplayer, mas pela demostração vista, ele é bem whatever
Far Cry 3 será lançado em setembro, para PS3, Xbox 360 e PC.

Uma surpresa inesperdada
Já no final da apresentação, a Ubisoft surpreende a todos com um título ainda não anunciado. E o melhor, uma nova franquia. Esté é Watch Dog.
Achou um pouco com cara de GTA? Achou que de tão bonito já é para a próximo geração? O jogo realmente pode ser considerado uma das melhores surpresas da E3 deste ano. Para explicar melhor o conceito por trás do game (e porque o personagem parece dominar e controlar aparelhos eletrônicos), a empresa também mostrou esse vídeo viral.
Segundo algumas informações do diretor do jogo, Jonathan Morin, Watch Dogs se passa em uma cidade aberta e explorável (como GTA), chamada Windy City e que é inspirada em Chigago. Apesar de ter sido visto uma parte de tiroteio, o foco do game deverá ser hackear equipamentos eletrônicos pela cidade para comprir os objetivos.
Acompanhando a reação das pessoas no twitter, era unânime a opinião de que essa foi uma das melhores conferência de E3 em anos.
A Ubisoft já tinha um conjuntou muito bom de jogos pré-anunciados, como Assasssin’s Creed III e Far Cry 3. Ela utilizou isso e não enrolou,  mostrando justamente aquilo que queriamos: mais informações  e demostração dos jogos esperados. Além disso, pegou todos de surpresa duas vezes. Primeiro com a bela demostração de Raymna para Wii U e com o anúncio de um game novo, que tem muito potencial e deixou todos instigados a saber mais.