11 de dezembro de 2012

PC da Valve para jogos na TV será realidade em 2013


De boatos a fatos: Gabe Newel da Valve confirmou numa entrevista ao Kotaku que há planos concretos para lançamento de um hardware próprio da empresa. Ele seria baseado em um PC, mas ainda não há detalhes sobre qual sistema usaria (há pistas, no entanto) nem suas configurações.
Os desenvolvedores na Valve ficaram surpresos com a recepção positiva do modo Big Picture do Steam. Ele oferece uma interface própria para TVs, útil para quem quer jogar com um controle numa tela grande sem a aparência de um computador.

Segue vídeo com o Bate-papo em que eu mostro o Big Picture.

Como muitos PCs têm saída HDMI e conversores não faltam por aí, muita gente já pode experimentar o Big Picture na telona. O console da Valve será próximo disso, entregando um PC mais fechado, próprio para uso com a TV. Ele inclui um navegador web, então o acesso casual não deve ficar comprometido.
Na rápida entrevista Gabe comentou: “Em termos gerais, eu acho que a maioria dos consumidores e dos desenvolvedores vão descobrir que [o PC é] um ambiente melhor para eles”. Continuando: “Porque eles não têm que ficar se preocupando ‘por que meus amigos estão na sala, por que minhas fontes de vídeo na sala são diferentes de todas as outras pessoas?’. Então com sorte nós vamos conseguir unificar esses ambientes."
Os próximos passos para a empresa concentram-se em finalizar o modo Big Picture, que era dado como experimental; e também concluir o Steam para Linux, atualmente em beta restrito.
Por ser um hardware próximo de um PC, o sistema operacional provavelmente seria x86-64. Só que é difícil imaginar que usarão Windows. A Microsoft já tem seu XBox e seria estranho vê-la licenciando o Windows para um console/PC concorrente. Sobraria aí para o Linux, quem sabe o Ubuntu mesmo ou uma distro específica, que já inicializaria diretamente no Big Picture. Escolher Linux traria algumas dificuldades, já que a maioria dos grandes títulos comerciais funcionam só no Windows. Sobre o sistema tudo é especulação ainda, visto que Gabe não deu detalhes.
A proposta da empresa é levar seu produto ao mercado já em 2013, concorrendo com os consoles de empresas como Microsoft e Sony. Agora é só aguardar mais detalhes, de uma forma ou de outra o Steam Box vem aí.

10 de dezembro de 2012

Conheça a UBISOFT como são feitos os jogos, super matéria do jornal da globo coluna conecte


Fundada na França, hoje a Ubisoft tem 26 estúdios em 17 países. sonorizar um minuto de jogo pode levar até dois dias.
O sucesso de games como Assassin’s Creed e Far Cry depende não só de imaginação, mas também de um meticuloso trabalho que a coluna Conecte foi conhecer nos estúdios da francesa Ubisoft, em Montreal, no Canadá.
A empresa, uma das principais produtoras de jogos do mundo, reúne artistas e técnicos dedicados à sonorização, cenários e detalhes dos jogos, que precisam de muito tempo e de muita criatividade.
Você já imaginou o trabalhão que dá sonorizar um game? Para fazer "uma" cena, uma só, são necessárias mais de 20 trilhas sonoras. Sonorizar um minuto de jogo pode levar até dois dias.
Fundada na França nos anos 1980, hoje a Ubisoft tem 26 estúdios em 17 países. Para começar um game, a direção artística parte de um tema visual. O diretor artístico, Dominic Laforge, a partir dessa ideia, cria os lugares onde a ação vai acontecer.
Dominic está nesse mercado há 12 anos e trabalhou na versão 3 do Far Cry, que está entre os jogos mais vendidos. “Eu crio todo um universo que o jogador vai explorar. Passo dias criando uma pequena área que o jogador irá descobrir ou não”, afirma.
Os cenários são criados no computador, a partir de referências reais como fotos e filmes. É a criação de um novo mundo virtual.
O jogo Assassin’s Creed, na versão 2, se passa na Renascença, em cidades da Itália como Florença e Veneza. O modelador Marco Tremblay mostra como se transforma uma foto de um lugar como esses em uma imagem totalmente digital que vai permitir se viver dentro deste mundo. "Você tem que ser preciso com a história porque isso existe em algum lugar", afirma.
Tudo é trabalhado para ganhar as mesmas formas, dimensões e os detalhes da construção original. É preciso moldar, acertar as texturas e a iluminação. O processo pode levar um mês, um mês e meio.
Para deixar o jogo mais realista, uma pessoa serve de modelo. Em todo o corpo, são colocados pontos que captam e registram os movimentos e as expressões faciais. Câmeras filmam o trabalho. O resultado é que os personagens não parecem ter sido feitos em computador.
O presidente da empresa no Canadá, Yannis Mallat, conta que a Ubisoft fez o jogo Avatar, lançado junto com o filme, e que o diretor James Cameron usou no filme técnicas desenvolvidas na produção de videogames. "Vai haver uma convergência entre cinema e vídeo game, mas podemos dizer que uma das diferenças é que o videogame é um meio interativo. Por isso, o caminho e fluxo da experiência dependem da ação do jogador", explica.
Em um lugar escuro e misterioso, é instalada a sala de observação. Os vidros são espelhados. Dentro, ficam pessoas comuns testando os jogos, e, do outro lado, ficam os criadores, para ver se os jogos que eles fizeram funcionam ou não.
A avaliação é feita a cada etapa da criação. Jonathan Dankoff é responsável pelos testes. “Temos desde crianças de seis anos a jogadores de 70 anos testando os jogos. Queremos ter certeza de que representam a população em geral”, diz.
Os voluntários ganham uma diária para testar os games. Todas as reações são estudadas. Os criadores veem o que funciona e o que não funciona.
O brasileiro Rafael Morado trabalha na Ubisoft como game designer do jogo Splinter Cell. “A gente pensa o que o jogo vai ser, quais vão ser as regras, quais vão ser as interações que o jogador vai ter, quais são os sistemas com os quais ele vai interagir e como é que o jogo vai se desenvolver”, afirma.
Louis-Pierre Pharand, diretor da marca Assassin’s Creed, conta que está em produção o primeiro filme de longa-metragem baseado no jogo. Louis-Pierre também dirige o laboratório que cria jogos gratuitos para redes sociais, smartphones e tablets.
Os jogos on-line são mais um desafio para a indústria dos games, um mercado onde o jogador decide como aproveitar tudo que foi criado. “Quando você tem algo que é online e que vai crescer por muitos anos, você está em contato direto com aquela comunidade (de jogadores). Essa comunidade vai dar contribuições sobre aquilo que a gente faz e vamos evoluir o tempo todo”, explica Louis-Pierre.

15 de outubro de 2012

Considerado o título mais esperado do ano para o Xbox 360, Halo 4 esté entre uma das atrações mais disputadas da Brasil Game Show. No estande da Microsoft os fãs esperavam em filas enormes para conferir o modo multiplayer do game. A PeesPlay testou e conta para vocês:

Batalhas épicas
A versão testada contou com disputas multiplayer do modo Regicide entre quatro jogadores, que se enfrentavam em um mapa com dois andares, sendo o piso superior a céu aberto, e o inferior totalmente fechado. Em primeiro lugar, o que mais chama atenção são os belíssimos gráficos que a desenvolvedora 343 Industruies conseguiu trazer aos consoles Xbox 360, superando expectativas na ultrapassada configuração de hardware do aparelho - que segundo a própria empresa utiliza o potencial máximo do console.
O modo Regicide consiste em matar mais Spartans para se tornar o Rei da disputa. Nele, um mapa localizado no canto inferior esquerdo mostra aonde estão os inimigos, sendo o Rei aquele que mais brilha no mapa. A experiência com fones de ouvido só fez tornar ainda mais perceptível a diferença da qualidade sonora dos outros Halo para este, com detalhes tanto no manejo e tiroteio das armas, como nos passos dos jogadores na arena.

O jogo continua ágil e recompensador para os jogadores mais experientes. Com o tempo, os jogadores passam a perseguir o Rei, e logo aquele que está ganhando a disputa fica em terceiro, quarto lugar, pois todos irão atacá-lo de de uma vez só. É bom saber dosar as horas em que se recarrega a arma, com a quantidade de granadas disponíveis, já que esse equilíbrio é essencial para manter-se vivo. Halo 4 conta com vários outros modos de jogo, mas somente pelo Regicide é possível perceber que temos um forte candidato a melhor multiplayer deste ano.
O game chega às lojas do Brasil totalmente em português no dia 6 de novembro para Xbox 360.

13 de outubro de 2012

CALL OF DUTY: BLACK OPS 2 MOSTRA MULTIPLAYER IMPECÁVEL NA BGS 2012


Um dos jogos mais disputados da Brasil Game Show 2012, Call of Duty: Black Ops 2 mostra que o modo multiplayer continua sendo o grande atrativo do game. A PeesPlay teve oportunidade de testar o título da Activision que será lançado apenas no dia 13 de novembro para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Jogador testa Call of Duty: Black Ops 2 na Brasil Game Show 2012 (Foto: Fernanda Brito)
A versão disponibilizada no evento conta com uma partida mutiplayer para até 12 jogadores no Xbox 360. Os mapas apresentados mostram que o título investe pesado em um enredo futurista em meio a regiões totalmente devastadas. Com isso, em vez de abrigos com corredores e caminhos lineares, os jogadores irão se deparar com muitos escombros e rotas alternativas.
Os gráficos continuam buscando levar o realismo de uma guerra para dentro de seu console. A todo momento o jogador se depara com sons de explosões, fumaça e até chuvas de destroços. Todos esses efeitos, tanto sonoros quanto visuais, são executados sem comprometer a velocidade do jogo.
A versão exposta no evento não conta com dublagem em português. Entrevistado pela PeesPlay (A entrevista será postada aqui no site em breve), o gerente da Activision no Brasil, Max Morais, alegou que a empresa responsável já terminou todo o processo de dublagem e o jogo chegará às lojas com vozes em português.